Mas os bruxos da realidade, são pessoas sábias que conhecem profundamente a natureza e a magia. Algumas bruxas ficaram famosas: Bruxas de Salem, a Bruxa de Evóra e Dame Alice Kytler .
O povo começou a cultuar a deusa mãe (lua, deusa da fertilidade) e o deus de chifres (sol, deus da virilidade). Nessa época o Império Romano quis impor o cristianismo, sem muitos resultados.
Foi nessa época que os cristãos se apoderaram da festa pagã que cultuava o Nascimento do Deus Sol e tornou-a em Natal.
O Festival de Sambain era para comemorar a passagem de ano dos celtas. E acreditava-se que nesse dia as almas dos familiares voltavam pra visitar os familiares, pois não havia fronteira entre os 2 universos. Surgiu o Dia de Finados, Halloween, o Dia-de-Todos-os-Santos, para os cristãos.
Os cristãos se apoderaram também dos locais sagrados dos pagãos e ali construíram suas igrejas e alguns deuses foram transformados em santos. As pessoas que continuaram cultuando ao deus de chifres e a deusa mãe foram chamadas de bruxas.
Na idade Média, as bruxas eram caçadas e queimadas numa fogueira. Mas como identificavam se a pessoa era ou não uma bruxa? Simples: se ela fosse mais leve do que uma bíblia gigante era considerada bruxa (patético não? Alguém já viu aquele desenho dos “Padrinhos Mágicos”, onde o cara diz que se ele afundar, estando amarrado e acorrentado, ele é uma bruxa? Tá parecendo né). É que diziam que as bruxas tinham uma “leveza sobrenatural”.
Hoje em dia temos a Wicca, que é a bruxaria tradicional mesclada com práticas e conhecimentos de outras tradições. Se você for procurar, provavelmente encontrará somente referências à ela (Wicca). Algumas pessoas costumam separar em magia negra e magia branca, mas para os bruxos toda magia é cinza.
A Idade Média era dominada pelo medo da natureza e qualquer história assustava o povo. Naquela época os mistérios da natureza (trovão, escuridão, relâmpagos) e a própria mulher eram ainda ...mistérios. A mulher que dava á luz e dava leite saído de seu próprio corpo, sem falar que sangrava e não morria (assustador né).
Alguns povos levavam isso a sério, como Estrige, dos francos salianos. No início do século XI o bispo de Worms pedia aos padres que checassem se as pessoas que iam se confessar eram adoradoras do demônio (erro grave porque o demônio tem a ver somente com a religião cristã e não com os pagãos - é verdade?), em caso afirmativo eram penitenciadas a 40 dias de jejum e 7 anos de cadeia. Mas nos séculos XIV e XV o castigo piorou. Quase todas as pessoas acusadas eram mulheres e judeus e muçulmanos (coincidência?!)
Em 1453, em Aquitânia (França) houve um ataque de pânico entre a comunidade e foram condenadas muitas pessoas, geralmente as muito magras e feias (por isso acredita-se hoje que as bruxas são feias – eu acho que deve ser o contrário. Com sua magia elas devem ser lindas!). Algumas sob tortura, confessavam seus crimes e eram condenadas à fogueira pela Igreja. As que não confessavam eram linchadas e queimadas do mesmo modo, só que pelo povo (não tinha saída – se eles achassem que você era uma bruxa, coitada de você! Ainda bem que hoje temos cremes e avanços tecnológicos para nos deixar lindas – cuidado vocês que querem ser muito magras hein hahah)
Somente depois da década de 60/70 é que a bruxaria foi considerada como é hoje.
INICIAÇÃO OU RITO DE PASSAGEM
Quando uma pessoa resolve se tornar um bruxo ou bruxa, ela precisa fazer um juramento que é levado realmente a sério, principalmente porque na Idade Média eles eram caçados e condenados à morte. Os bruxos da Wicca fazem uma iniciação com o sexo oposto, mas nas não-Wicca pode-se ser do mesmo sexo (como mãe iniciando sua filha). Todo o conhecimento de um bruxo é passado através de uma iniciação, que é feita com óleo, vinho ou uma tatuagem.
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