Para se tornar feliz, é preciso abrir os olhos para o fato de que já é feliz por ter sido aquinhoado com todas as coisas. Efetivamente, somos abundantemente aquinhoados com tudo, até demais.
No entanto, tendemos a fechar os olhos às graças abundantes que recebemos e preferimos procurar aquilo que nos falta. Imaginamos constantemente defeitos e insatisfações. Imaginar tem o mesmo efeito que orar. Então, de acordo com a lei mental que determina que tudo que desenhamos na mente acaba se realizando, crescem cada vez mais as insatisfações, e a pessoa passa a acreditar que é a mais infeliz do mundo. A verdade é que não somos absolutamente infelizes, nem sofremos com a escassez. Estamos cercados de coisas belas, boas e agradáveis. Devemos começar a agradecer por tudo que nos rodeia, e por todos os órgãos do nosso corpo. Existem montanhas de coisas boas. Pés, mãos e olhos perfeitos, a casa, os móveis etc.
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?
Nós reproduzimos em nosso ambiente exatamente aquilo que imaginamos na mente. Se imaginarmos a infelicidade, surgirá a infelicidade; se imaginarmos a felicidade, aparecerá a felicidade. Na verdade, residimos no reino da mente. A afirmação de que o homem é filho de Deus significa que o homem pode se tornar feliz de maneira ilimitada. Explicando melhor, todas as pessoas já residem no gratificante mundo de Deus, que é o mundo da Imagem Verdadeira (o mundo verdadeiro), e vivem a pura felicidade. Aquele que admite essa Imagem Verdadeira e a reverencia, é quem se torna feliz efetivamente.
A sra. X, perdeu os pais quando pequena. O marido era funcionário de uma empresa. A região onde viviam foi vítima de enchente e, desde então, a situação piorou, e seu lar se transformou num inferno. A desarmonia familiar manifestou-se sob diversas formas, ocorrendo incêndio no qual a casa foi consumida totalmente. A família viveu dois anos no depósito da casa e, durante todo esse tempo, a sra.X só pensou em se tornar feliz. Depois de muito pensar, chegou à conclusão de que a causa da infelicidade estava na má acomodação da família, e que, se a casa fosse reconstruída, voltaria a viver feliz como antes. Assim, com muito esforço, conseguiu reconstruir a casa.
A nova casa ficou pronta, mas continuaram as desavenças familiares. A sra. X, pensando que a causa da desarmonia familiar estava na destruição da casa, achou que bastaria reconstruí-la para que voltasse a felicidade anterior. Entretanto, a família não ficou feliz, mesmo depois de reconstruída a casa. Isso porque a felicidade não está na parte externa da mente da pessoa. Não se pode acrescentar a felicidade trazendo-a de fora.
Jesus disse: “O reino de Deus está dentro de vós”. Efetivamente, tudo se localiza dentro da nossa mente. É preciso atentar para este fato. Não nos tornamos infelizes por causa de um invasor externo denominado acidente. A origem básica está na desarmonia mental, que atrai acidentes externas como inundação e incêndio. Em todas as situações, a mente é sempre o fator principal. Quando a mente se encontra desarmoniosa, atrai para si infelicidades e desgraças, conforme a lei que determina que “os semelhantes se atraem”.
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